Compare as diferenças entre o soprador de ar parafuso e o soprador de ar trilobular

Hoje, nas instalações de tratamento de água e esgoto, é mais comum encontrar o soprador trilobular. Porém, ele vem sendo substituído pela tecnologia dos sopradores de parafuso, que são tendência de mercado e devem ser cada vez mais usados. A previsão é de que, nos próximos cinco anos, mais de 30% dos sopradores vendidos sejam do tipo parafuso.

O soprador de parafuso apresenta eficiência energética superior porque promove, em relação ao trilobular uma redução de, aproximadamente, 30% no consumo de energia. Isso se dá porque o trajeto do fluxo de ar interno é otimizado para reduzir as quedas de pressão e a turbulência do ar. Enquanto no tipo trilobular a alta resistência do fluxo de ar interno resulta em grandes perdas de pressão e maior consumo de energia.

A maioria das aplicações de ar comprimido exige um soprador que seja capaz de alterar a vazão de ar produzida e nem sempre requer a quantidade exata de ar que é gerada quando um soprador está funcionando a plena carga. Por isso, é importante ter variação de vazão, grande diferencial do tipo parafuso.

Comparando as duas tecnologias, o soprador de lóbulos faz um trabalho de compressão adicional o que resulta na dissipação de calor extra (o que significa perda de energia) e, consequentemente, em uma temperatura do ar de descarga maior.

Os sopradores de parafuso fornecem um fluxo mais estável e, graças a uma melhor combinação da pressão interna com a pressão externa, os níveis de pulsação de pressão são reduzidos, o que significa menos ruído.

Há uma tendência para que os projetos com sopradores as pressões sejam mais altas, buscando um espaço menor, menor consumo de energia e uma redução na instalação com tubos, cabos e painéis menores. O soprador de parafuso consegue operar em uma pressão maior do que o soprador trilobular e, assim, diminui custos com energia elétrica operando em um tanque com menor área ocupada, e maior profundidade.

O soprador do tipo parafuso tem se popularizado no mercado que busca eficiência e maior confiabilidade no processo de tratamento de esgoto a menor temperatura e maior profundidade do tanque, propicia o aumento do tempo de contato das bolhas de ar com o líquido do efluente a ser tratado. Com esse processo, é possível reduzir a vazão de ar, potencializando a eficiência energética.