Compressor de ar importado: vale a pena investir?
Mercado brasileiro conta com excelentes opções de qualidade internacional, dispensando a necessidade de importação. Confira 3 fatores para apoiar a sua decisão
Um dos itens indispensáveis aos mais diversos processos industriais, os compressores apresentam um custo de aquisição relativamente alto e por isso pedem cautela na hora de se planejar sua compra. E uma das perguntas a serem respondidas nesse momento é: será que vale a pena investir em um compressor de ar importado ou é melhor conhecer as opções disponíveis no Brasil?
A seguir, listamos 3 fatores que devem ser considerados nessa escolha.
VALOR COMPOSTO = VARIAÇÃO CAMBIAL + IMPOSTOS + EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Um dos principais fatores a serem levados em consideração quando o assunto é importação de equipamentos é a variação cambial do dólar, que tem oscilado na casa dos R$ 4,00 desde 2018.
Outro item que faz parte da composição dos custos de um compressor de ar importado é o pagamento da alíquota tributária de 14%, obrigatória para se trazer de fora produtos que contam com similares no Brasil.
Finalmente, verifique os números apresentados em termos de eficiência energética dos equipamentos, afinal o consumo de energia é um dos principais gastos envolvidos na operação dos compressores.
Depois de levantar todos os custos, compare o resultado com as ofertas nacionais e veja qual será mais vantajosa em termos de retorno do investimento.
FIQUE DE OLHO NO PRAZO DE ENTREGA
Investir em um compressor de ar não é algo a ser feito da noite para o dia, até porque os prazos de entrega, tanto de fornecedores nacionais quanto dos importados, pedem que o processo seja feito com um mínimo de planejamento e antecedência. No caso de um compressor importado da Bélgica, por exemplo, o prazo médio de entrega é de 90 dias. Mesmo não sendo imediato, esse tempo é reduzido em dois terços no caso de um produto nacional, que pode chegar até a sua operação em até 30 dias.
PESQUISE AS OPÇÕES DE FINANCIAMENTO
Mesmo variando de acordo com as políticas de incentivo de cada período, atualmente os equipamentos com índice de nacionalização superior a 60%, por exemplo, podem ser adquiridos por meio de programas específicos do BNDES, que incluem opções de financiamento de até 100% do valor, com juros abaixo do mercado.