Fatores como desempenho, ergonomia e funcionalidade devem ser analisados antes de definir o modelo ideal para cada aplicação
A maioria das oficinas e fábricas hoje em dia tem acesso tanto à energia elétrica quanto ao ar comprimido. Para saber qual fonte usar para alimentar suas esmerilhadeiras é preciso avaliar as propriedades da aplicação: dependendo do modelo escolhido – esmerilhadeira elétrica ou pneumática –, a potência e a produtividade podem variar consideravelmente, influenciando também as condições de ergonomia.
DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS
As principais vantagens das esmerilhadeiras elétricas: são mais baratas, flexíveis e de fácil instalação. No entanto, elas utilizam o ar do ambiente para se resfriar. Assim, acabam absorvendo novamente todas as impurezas resultantes da remoção, comprometendo bastante a durabilidade da ferramenta. Já as esmerilhadeiras pneumáticas são resfriadas pelo próprio ar comprimido.
As elétricas podem queimar caso haja uma sobrecorrente. Já as pneumáticas, além de não ter este problema, elas desenvolvem muito mais potência se compararmos seu tamanho e peso com a maioria dos outros tipos de motores (desde que haja uma distribuição de ar eficiente, otimizada para a tarefa).
MAIS POTÊNCIA SIGNIFICA MAIOR EFICIÊNCIA?
Não necessariamente! Ao comparar esmerilhadeiras pneumáticas e elétricas e a eficiência de cada uma em determinada aplicação, existem basicamente três critérios de avaliação diferentes:
- Desempenho (relação potência / peso);
- Ergonomia (aderência suave, design do punho, design do gatilho, ruído, vibrações, etc.);
- Funcionalidade (travamento do eixo, proteção da roda ajustável, amortecimento de vibrações).