Vibração ocupacional: como reduzir impactos?
Conheça a importância da ergonomia e saiba como reduzir os efeitos da vibração e de outros impactos relacionados a ferramentas de montagem.
Você sabia que nosso corpo demora em média 300 milissegundos (0,3 segundos) para reagir a uma reação de torque durante um processo de parafusamento? Um intervalo de tempo muito curto, porém suficiente para causar lesões por vibração ocupacional e gerar afastamentos traduzidos em custos não previstos na sua fábrica. Para lidar com esse problema, é essencial investir em ergonomia, conceito que trata a complexa interação entre o operador e sua estação de trabalho. Trata-se de uma ciência multidisciplinar que abrange estudos nas áreas de psicologia, fisiologia, métodos de processos e fabricação, entre outros. Para garantir um procedimento plenamente ergonômico, é necessária a avaliação de todos os fatores inerentes a ele.
A ferramenta de parafusamento é apenas um entre os diversos fatores que impactam a ergonomia de um processo e se posiciona como elemento essencial desse sistema: garante mais produtividade e também maior segurança e confiança para o operador.
A IMPORTÂNCIA DA ERGONOMIA NO PROCESSO DE MONTAGEM
Muitas lesões causadas por vibração ocupacional nos processos de montagem podem demorar anos para mostrar seus primeiros sinais. Ao escolher uma ferramenta manual para sua estação de trabalho, você não influencia somente a operação, mas também a situação do operador e todo seu ambiente de trabalho. Esses três fatores combinados podem impactar diretamente na produtividade, segurança e saúde do funcionário.
Mesmo as chamadas tecnologias eletropulsativas, que buscam reduzir o impacto da força de reação, podem se tornar prejudiciais à saúde do operador por apresentarem, em alguns casos, níveis de vibração além dos permitidos pelas normas de segurança.
SÍNDROME DOS DEDOS BRANCOS
A mais conhecida doença gerada nesse contexto é a síndrome de Raynoud, também chamada “White Finger Syndrome”. Consiste em lesões vasculares na ponta dos dedos do operador, causando restrição do fluxo sanguíneo e perda de sensibilidade.
A síndrome está diretamente relacionada à exposição a níveis de vibração acima de 2,5 m/s² durante um dia de trabalho, podendo também gerar danos às células nervosas ou até mesmo lesões musculoesqueléticas, muitas delas irreversíveis se não identificadas com antecedência.
VIBRAÇÃO OCUPACIONAL: EM BUSCA DA MELHOR SOLUÇÃO
Desde 1950 a Atlas Copco tem adotado a ergonomia como um dos principais pilares de valor para o desenvolvimento de novas soluções, a fim de evitar prejuízos por causa da vibração ocupacional. Seguimos o princípio de que o impacto de uma ferramenta de montagem deve ser absorvido de forma gradual, independentemente da força aplicada. Esse resultado pode ser alcançado por meio de diversas tecnologias pulsativas.
Por isso, na década de 1960 desenvolvemos um time exclusivo de ergonomistas para garantir que o nível de vibração de cada ferramenta seja adequado para os operadores e claramente informado ao cliente. Por meio de diversas pesquisas e estudos, foram estabelecidos 7 fatores que influenciam diretamente a performance das máquinas: peso, cargas externas, temperatura, vibração, ruído, poeira e óleo e empunhadura.
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Fique atento aos níveis de vibração e de precisão declarados pelos fabricantes de ferramentas manuais e tenha cautela se os valores não estiverem especificados. A vibração ocupacional possui grande impacto no processo de produção e a ergonomia deve ser sempre levada em alta consideração ao lado de outras necessidades de uma fábrica, como produtividade, qualidade e flexibilidade.
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