Compressor de ar portátil: vale a pena reformar?
1 de Abril de 2022
Em tempos de redução de custos, uma dúvida que sempre paira sobre os proprietários de compressores de ar a diesel, é: o que fazer quando seu equipamento já dá sinais de idade? Trocar por um novo ou reformar?
Esta última opção pode ser interessante se feita pelo próprio fabricante do equipamento, o que garantirá o uso de peças originais, que é essencial para o bom desempenho do compressor. É possível inclusive encontrar no mercado planos de reforma ofertados pelos fabricantes, com descontos interessantes.
A reforma feita pelo próprio fabricante, também trará a vantagem de ser corretamente planejada. Por exemplo, de nada adianta reformar o elemento compressor, se o radiador estiver com problemas de acúmulo de resíduos. Isso irá comprometer a eficiência da troca de calor e de nada adiantará o investimento na renovação do elemento de parafuso.
Por outro lado, muitas vezes a reforma de itens de maior valor, como o elemento compressor de parafuso podem nem ser necessários, bastando a troca de componentes como os sensores e switchs ou até mesmo o sistema de pilotagem, para que o compressor volte a seu pleno desempenho.
Também o valor de revenda é bastante interessante quando se considera o custo/benefício de uma reforma. Um compressor de ar totalmente restaurado, desde o elemento de parafuso até o motor, é praticamente um compressor novo, com excelentes possibilidades de revenda, ou seja, para quem está com um equipamento com a eficiência comprometida, mas precisa de um pouco mais de tempo antes de comprar um compressor novo, uma estratégia interessante pode ser reformar o equipamento, usá-lo por mais algum tempo, depois revendê-lo e utilizar o capital para compra de um modelo mais atual.
Neste caso, não se deve deixar de lado uma boa reforma e pintura da carenagem, o que irá deixar o compressor de ar portátil não apenas com a performance de um novo, mas também com um visual que o valorizará bastante.