Novas soluções para montagem de sensores automotivos e ECUs

Os veículos modernos estão cada vez mais dependentes de sensores automotivos, cujos dados são recebidos e processados pela ECU (Eletronic Control Unit), o cérebro dos motores.

E como falhas em sensores e módulo podem gerar prejuízos e até mesmo custar vidas, os componentes eletrônicos sensíveis devem ter uma proteção duradoura contra influências térmicas, mecânicas e químicas que possam interferir em seu funcionamento e durabilidade.

Para essa finalidade, o Grupo Atlas Copco integrou ao seu portfólio os equipamentos da marca alemã Scheugenpflug, que proporcionam alta qualidade de colagem, vedação, envasamento e encapsulamento de sensores automotivos e ECUs. 

A seguir, conheça as principais demandas e soluções para esse tipo de aplicação.

Um veículo possui mais de 100 sensores automotivos, um número que tende a aumentar, especialmente quando consideramos a expansão dos motores elétricos e a expectativa por veículos autônomos.

Mais segurança, comodidade, conforto e eficiência justificam a presença crescente e caráter de essencialidade desses recursos. Mas isso também significa que sensores defeituosos podem causar acidentes fatais: basta imaginar uma falha no sensor de acionamento dos airbags em caso de colisão!

Ao proporcionar processos de colagem, vedação, envasamento e encapsulamento de alta precisão em sensores automotivos e ECUs, a Atlas Copco assegura a confiabilidade e durabilidade dos dispositivos sem comprometer a precisão da leitura dos parâmetros para os quais foram designados.

Sensores automotivos e ECUs estão expostos aos mais variados tipos de intempérie. Por exemplo, há sensores em torno dos eixos das rodas, o que significa que devem suportar temperaturas elevadas, sujidade, umidade e vibrações fortes.

Outros podem ter contato com produtos corrosivos, tais como óleo, combustível, fluido de freio ou de direção. Isso ilustra a importância de selecionar com precisão o material para se adequar à aplicação.

Não existe uma solução única e uniforme. Há materiais que são mais adequados para determinados sensores e não recomendados para outros, contemplando diversas variáveis que entram em jogo a depender da localização, geometria e função do sensor.

Tal percepção é fundamental para assegurar o bom funcionamento, tanto em relação à segurança quanto à precisão na leitura dos parâmetros.

No caso das ECUs automotivas, processos de colagem precisos e confiáveis devem ser uma exigência, a fim de proporcionar proteção duradoura contra fluidos e produtos químicos nocivos. 

Quem busca por processos lineares, com alto padrão de qualidade, tem nos dispensadores de múltiplos pistões a solução ideal para o envasamento eficaz de sensores. 

Isso porque eles são extremamente precisos e proporcionam um processo consistente e eficiente, permitindo alta produção de peças por unidade de tempo, garantindo uma dispensação simultânea e idêntica.

Para ECUs automotivos, contar com processos de vedação precisos e confiáveis é particularmente necessário para fornecer proteção duradoura aos componentes eletrônicos nas caixas contra fluidos e produtos químicos prejudiciais. 

Nesse caso, os materiais de vedação que também fornecem adesão são usados ​​para unir as peças da caixa permanentemente umas às outras.

Para garantir que os dispositivos possam funcionar sem problemas, é importante trabalhar em estreita colaboração com fornecedores a partir das fases iniciais de um projeto.

Desde os testes preliminares de materiais e processos, pode-se avaliar e validar o meio de uso, qual o método de envasamento proporciona os melhores resultados e, ao mesmo tempo, a melhor relação custo-benefício. 

No Centro de Tecnologia e Aplicação da Scheugenpflug é possível executar testes avançados em materiais, promovendo o pleno atendimento das especificações desejáveis para o projeto antes de lançar o produto no mercado e inseri-lo na linha de produção.