O futuro leve e elétrico dos carros

Os contínuos esforços para combater as mudanças climáticas estão tendo um impacto importante na indústria automotiva. Avanços nas tecnologias de baterias em combinação com várias iniciativas governamentais estão impulsionando uma mudança de combustíveis fósseis para carros elétricos.Outro importante objetivo é reduzir o peso dos veículos. Nos carros tradicionais, é um fator importante para a redução das emissões de CO2. Quanto mais pesado o carro, mais combustível ele consumirá. Como a autonomia é um problema para veículos elétricos, e o peso das baterias é considerável, há também um grande incentivo para encontrar maneiras de tornar esses carros o mais leves possível. Os dois fatores impulsionam o aumento do uso de materiais leves, como alumínio, compostos de fibra de carbono e aço de alto grau.

O estado imaturo da tecnologia significa que novos conceitos e modelos estão sendo desenvolvidos o tempo todo. Empresas investem em fábricas menores e mais flexíveis, com a capacidade de alterar ou ajustar rapidamente as linhas de produção."Entendemos que nossos clientes na indústria automotiva estão enfrentando grandes desafios com o desenvolvimento de seus processos e técnicas", afirma Nicklas Tibblin, Vice-Presidente de Marketing da Atlas Copco Industrial Technique. "Para obter flexibilidade, você precisa ter equipamentos otimizados para mudanças. Você deseja eliminar o máximo de hardware possível. A gama de ferramentas a bateria da Atlas Copco permite aos clientes se livrarem dos controladores, o que torna a transição muito mais rápida e fácil. Além disso, as ferramentas conectadas e inteligentes que fornecemos podem ajudar o operador a se adaptar rapidamente a um novo processo, já que a ferramenta o ajudará a fazer as coisas na ordem correta."

O aumento no uso de materiais novos também significa que os fabricantes de automóveis devem apresentar novos processos de montagem. Unir o aço ao alumínio e fixar os compostos no alumínio de maneira segura pode exigir novos equipamentos e soluções. Um dos focos é desenvolver novos rebites e métodos de rebitagem para unir aço de alta resistência e aço de ultra-alta resistência a alumínio de alta resistência."É fundamental para nós sermos rápidos e ajustar nossa área de P&D às tendências em mudança", diz Andreas Kiefer, Vice-Presidente de Desenvolvimento de Negócios da Atlas Copco Industrial Technique. "Nossa vantagem é que somos um ponto único de venda dentro das tecnologias de junção e fixação. Cobrimos tudo sobre essas duas tecnologias e temos uma incrível experiência e conhecimento nessa área. Entendendo o processo completo dos clientes, podemos apoiá-los até mesmo em pesquisa e desenvolvimento."Uma tecnologia emblemática são os rebites totalmente tubulares desenvolvidos para rebitagem de três ou quatro camadas de ligas de alumínio série 6000 de alta resistência. A linha de rebites tubulares está sendo expandida para abranger uma ampla gama de soluções de junção, como rebites de menor diâmetro para unir flanges de largura mais estreita para reduzir a quantidade de chapas metálicas empregadas e aumentar o espaço interno da cabine. Outro exemplo é a liderança na tecnologia de cola adesiva, que pode ser usada além da soldagem tradicional para ajudar a reduzir o peso total dos automóveis.A ascensão dos trens de energia elétrica também cria novas necessidades de junção ligadas à fabricação e montagem de baterias. As baterias se tornam parte integrante da estrutura do veículo, e o conjunto de células de íons de lítio é seguro. Em cada etapa do processo de montagem, você precisa usar tecnologias de junção inteligentes e seguras."A Atlas Copco encontrou formas inovadoras de lidar com todos os tipos de junção dentro da bateria", diz Tibblin. "Um dos nossos pontos fortes mais importantes é a nossa capacidade de trabalhar diretamente com nossos clientes dessa maneira. Estamos familiarizados com seus processos de montagem, conhecemos as melhores práticas e podemos fornecer a eles muito conhecimento em sua produção."