Ergonomia na indústria: novos caminhos da interação homem-máquina
Em webinar, especialistas falam sobre os custos diretos e indiretos das lesões ocupacionais e mostram como as soluções da Atlas Copco ajudam a minimizá-los
Segundo um estudo do Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS (atual Ministério da Economia), a má postura e as lesões por esforço lideram as licenças médicas nas fábricas do país. Nesse sentido, além de preservar a saúde dos funcionários, a preocupação com a ergonomia na indústria também se reverte em maior produtividade e redução de custos.
Em mais um webinar especial sobre fábricas inteligentes, os Especialistas de Produto da Atlas Copco Vinícius Duarte e Paulo Vieira apresentaram o conceito No Bad Vibes e mostraram dados impressionantes que facilitam a percepção dos custos diretos e indiretos relacionados a doenças ocupacionais. Eles também explicaram a razão dos problemas mais frequentes e os recursos presentes em soluções da Atlas Copco para minimizar os danos à saúde do operador.
As lesões ocupacionais mais frequentes
Durante a apresentação, os especialistas revelaram dados sobre os 5 tipos de doenças e fatores ocupacionais mais presentes em países como Suécia, Reino Unido, Coréia do Sul e Brasil.
Embora as classificações de cada país sigam critérios diferentes, o padrão de lesões segue mais ou menos a mesma lógica brasileira. Por ordem de ocorrência mais frequente:
- L.E.R. (Lesão por esforço repetitivo);
- Síndrome do túnel do carpo;
- Distúrbios musculoesqueléticos, como fraturas e desgastes das articulações;
- Perda auditiva induzida por ruído;
- Fenômeno de Raynaud ou Síndrome da Mão Branca.
Os custos da falta de ergonomia na indústria
Considerando as ocorrências mais comuns, a Suécia e o Reino Unido fizeram um levantamento para calcular os prejuízos relacionados, considerando fatores como:
- Afastamentos;
- Consultas médicas;
- Medicamentos;
- Treinamento de novos operadores;
- Seguro;
- Custos médicos;
- Custos de reabilitação.
Os números levantados sinalizam a urgência de ações que garantam mais ergonomia na indústria:
- R$290 mil reais é o custo anual de lesões por vibração ocupacional (valores em dólares convertido para o real conforme cotação atual);
- 14 dias por ano é o tempo médio de afastamentos por MSD (Distúrbios musculoesqueléticos);
- 30 dias por ano é o tempo médio de afastamentos por Síndrome do Túnel do Carpo (o que melhora 60% com ações ergonômicas).
Ainda, um levantamento da Liberty Mutual Safety Index 2002 aponta que, pra cada 1 dólar de custo direto, entre 2 a 5 dólares de custos indiretos acabam não sendo contabilizados. Eles estão relacionados a fatores como queda de produtividade, problemas de qualidade e pagamento de hora extra para operadores substitutos.
As soluções da Atlas Copco para os fatores ergonômicos mais críticos
Devido a relevância crescente do fator ergonomia na indústria, todos os anos uma porcentagem do faturamento da Atlas Copco é revertida em atividades de Pesquisa & Desenvolvimento de recursos para ferramentas mais ergonômicas e melhores práticas para garantir maior conforto aos operadores.
Durante o webinar, os especialistas fizeram a demonstração de várias soluções criadas para minimizar os principais fatores de risco ergonômico, como vibração, reações de torque, poeira, peso e ruídos em ferramentas de aperto e remoção.
O conteúdo já está disponível na íntegra. Assista e confira as orientações para receber também um certificado de participação.