Compressor parafuso x compressor de pistão: qual é a melhor opção para um laboratório óptico?
Rede Óticas Americanas, de Manaus, aposta no compressor de parafuso GX para garantir maior eficiência energética, qualidade do ar e redução de ruídos
Laboratórios ópticos geralmente utilizam ar comprimido no processo de surfaçagem de lentes, que faz a lapidação de blocos oftálmicos conforme as necessidades de cada usuário. Muitos empreendimentos desse porte costumam aderir a compressores de pistão, já que o dimensionamento da rede de ar é relativamente pequeno se comparado ao de um complexo industrial. Mas o compressor parafuso é mais indicado para o caso.
Em geral, modelos de pistão são mais baratos, mas possuem desvantagens consideráveis em determinadas operações, como alto custo de instalação e consumo de energia, baixa qualidade do ar e ruídos intensos.
De acordo com essa realidade, o empresário Cristiano Silva, dono das Óticas Americanas, de Manaus (AM), foi orientado pelo irmão Erivelton Silva a contratar a Atlas Copco para definir a melhor solução em ar comprimido de seu novo empreendimento. O primeiro laboratório óptico próprio da rede foi inaugurado no final de 2017. Erivelton já foi funcionário da Atlas, o que reafirma a credibilidade da empresa no mercado.
O gerente de serviços Denilson Rodrigues avaliou, então, as necessidades da empresa e propôs a instalação de compressor parafuso GX com filtros de linha e secador integrado em um único equipamento, além de uma rede AIRnet em alumínio.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Em relação ao compressor de pistão, o modelo de parafuso apresenta vantagens significativas quanto ao rendimento e consumo de energia: a vazão de ar é 30% maior e o consumo de energia é 36% menor.
Se considerarmos um funcionamento de 3.120 horas/ano (equivalente ao trabalho de 12 horas, 5 dias por semana), a economia em 5 anos pode chegar a mais de R$ 15 mil — apenas com energia elétrica.
MENOR CUSTO DE MANUTENÇÃO E DE CONSUMÍVEIS
Se os números de eficiência energética já são animadores, é ainda mais surpreendente a redução de custos com manutenção e consumíveis, como óleo, filtros, correias e reparos diversos: a economia chega a 76% em relação às necessidades do compressor de pistão.
QUALIDADE DO AR GARANTIDA
Ao atuar junto com o filtro, o secador integrado ao compressor ajuda a garantir um ar limpo e seco sem precisar de espaço extra ou rede de energia à parte.
Sabemos que estamos usando um ar de qualidade em relação à ausência de água e óleo, o que poderia comprometer o processo. Não estamos tendo nenhum problema quanto a isso
Para se ter uma ideia, o arraste de óleo em um compressor parafuso é de no máximo 3 ppm, enquanto no de pistão esse índice pode chegar a 150 ppm.
COMPRESSOR PARAFUSO E CONCEITO WORKPLACE
Erivelton ressalta outras vantagens consideradas na decisão, como o nível ruído do equipamento — já que o laboratório foi construído em uma área comercial e residencial. Em relação ao compressor de pistão, o barulho é 23% menor.
Ele também destaca que os compressores GX são mais compactos e compatíveis com o espaço reservado para a instalação.
Todas essas características fazem parte do conceito workplace: a ideia é sempre oferecer produtos que permitam operar forma mais segura e fácil. Melhorando o local de trabalho para o funcionário, o aumento da produtividade será consequência.