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Manutenção em compressores de ar: 5 itens de desgaste que precisam de atenção

Ir além da substituição dos itens consumíveis é fundamental para evitar surpresas e garantir o máximo de disponibilidade no sistema de ar comprimido

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Em muitas empresas, o processo de manutenção em compressores de ar se restringe à substituição de itens consumíveis, como os filtros de ar e óleo, elemento separador e óleo lubrificante, deixando de lado a troca de itens de desgaste, como válvulas e drenos.

No entanto, a falha desses itens pode provocar paradas de produção repentinas, consumo exagerado de energia e, até mesmo, dano permanente ao equipamento. Sem uma rotina preventiva, os defeitos só são percebidos quando os prejuízos gerados forem bem maiores do que o próprio custo de manutenção.

Por isso, vale sempre a pena seguir as orientações do fabricante sobre as práticas ideais de manutenção de compressores de ar. Não espere a quebra ou defeito: sempre troque, no intervalo de tempo indicado, os seguintes itens de desgaste:

1. Válvula de admissão

Trata-se do item que administra a entrada do ar atmosférico para o interior do compressor. Se o equipamento alternar entre o modo carga/alívio com frequência, a mola e os reparos da válvula serão constantemente exigidos e poderão se desgastar com o tempo.

Caso o defeito se instale, a válvula poderá travar estando fechada ou aberta.

  • Se a válvula travar estando ABERTA: a dinâmica de carga/alívio que garante o funcionamento adequado do compressor ficará comprometida.
  • Se a válvula travar estando FECHADA: a produção de ar comprimido será interrompida, mas o consumo de energia não. Se houver somente esse compressor, a linha de produção irá parar. Se houver outro compressor ligado ao sistema, ele poderá continuar trabalhando sozinho e, caso não suporte a demanda, a pressão do sistema irá cair, comprometendo o desempenho e consumindo ainda mais energia.

Em ambos os casos, o painel eletrônico do controlador não detecta a falha e não a informa, de modo que o problema pode demorar a ser percebido e potencializar ainda mais os prejuízos.

2. Válvula de retenção

Garante que o ar comprimido produzido pelo compressor siga em um único sentido, para dentro do reservatório. Também é responsável por impedir o retorno do óleo. Não há como controlar quantas vezes a válvula de retenção foi acionada e quão desgastada ela está.

Caso a troca do reparo não seja feita periodicamente, o anel vulcanizado que compõe o mecanismo da válvula poderá estourar. Se isso acontecer, pedaços de borracha poderão se misturar ao óleo e se acumular nos bicos injetores, bloqueando totalmente o fluxo de óleo e danificando permanentemente o elemento compressor.

3. Válvula de pressão mínima

Está localizada na saída do compressor, abrindo o fluxo de ar comprimido para a rede. Assim como no caso da válvula de admissão, poderá travar estando aberta ou fechada.

  • Se a válvula travar estando ABERTA: bloqueia o funcionamento do compressor, que não entrará mais em carga, embora o controlador indique o contrário.
  • Se a válvula travar estando FECHADA: a pressão do sistema irá aumentar e irá ocasionar o disparo da válvula de segurança do compressor, que por sua vez descarrega fluido para impedir o aumento excessivo da pressão. Isso acaba sujando de óleo todo o interior do equipamento e causando o transtorno de interromper o funcionamento do compressor para realizar a limpeza.

4. Válvula termostática

Sua função é controlar o fluxo e a temperatura do óleo que circula no compressor. Se estiver com defeito, poderá provocar o superaquecimento do sistema e desarmar o equipamento, paralisando a produção.

Outro problema comum acontece quando a válvula termostática trava “em aberto”, de modo que o óleo passe sempre pelo resfriador, reduzindo constantemente a temperatura do sistema. Isso poderá causar a condensação da água dentro do reservatório de ar/óleo.

Se a condensação acontecer, o óleo que retornará para realizar a lubrificação e refrigeração do elemento compressor estará misturado com água, o que poderá danificá-lo permanentemente.

5. Drenos do compressor

Além de ar comprimido, o processo de compressão produz muita água. Caso não seja realizada a manutenção correta dos drenos, responsáveis pela remoção dessa água gerada, ela pode retornar ao sistema de ar e causar o chamado “calço hidráulico” no elemento compressor e travá-lo permanentemente.

Além disso, corremos o risco de produzir um ar com nível elevado de água, comprometendo os equipamentos que estão recebendo o ar gerado pelo compressor.

Seja qual for o porte da sua empresa ou o tipo de compressor utilizado, você pode contar com os planos de manutenção da Atlas Copco para garantir o alto desempenho de sua linha de produção.

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