Qualidade do ar comprimido: 7 indústrias que não podem abrir mão
Saiba como garantir ar comprimido 100% puro em processos críticos para eliminar riscos de contaminação
Algumas indústrias são obrigadas a garantir a total qualidade do ar comprimido, pois o produto final não pode sofrer nenhum tipo de contaminação.
Isso significa que determinados processos devem estar livres de partículas de óleo, água, vapores e aerossóis. Para isso, existem tecnologias específicas, projetadas de acordo com os altos padrões internacionais de qualidade exigidos por cada setor.
Veja, a seguir, alguns desses setores e suas principais demandas:
1. Indústria de Eletrônicos
Exige ar de alta qualidade na separação, prensagem, perfuração e colocação de componentes eletrônicos. Qualquer partícula oleosa ou líquida pode comprometer o funcionamento dos circuitos.
2. Indústria Têxtil
As eventuais impurezas podem danificar o tecido durante o processo de produção. Por isso, a qualidade do ar comprimido deve ser preservada nos processos mais sensíveis, como fiação, tecelagem, tintura e texturização.
3. Indústria Farmacêutica
Segue os mais altos requisitos de qualidade, exigindo ar comprimido com 100% de pureza em processos como secagem e embalagem de medicamentos.
4. Automotivo
Na montagem de veículos, o ar utilizado nos robôs pneumáticos deve ser totalmente isento de óleo e sedimentos. A qualidade do ar comprimido também influencia na pintura em spray, já que as impurezas prejudicam o acabamento.
5. Papel e Celulose
Ar comprimido sem contaminação é fundamental para uma produção de alta qualidade e manutenção eficiente.
6. Óleo e Gás
Eventuais vestígios de óleo no ar podem causar situações inflamáveis e provocar o desligamento de plataformas. Assim, a qualidade do ar comprimido é essencial para a segurança de toda a operação.
7. Alimentos e Bebidas
O segmento exige um dos maiores níveis de pureza de ar. A presença de óleo no processo de compressão pode resultar em produtos contaminados que prejudicam consumidores e comprometem a reputação das empresas.
Como essas indústrias podem garantir a qualidade do ar comprimido?
Adotando um sistema de ar comprimido totalmente projetado conforme o nível de pureza exigido em cada aplicação. Assim, tanto o compressor de ar quanto a tubulação devem ser certificados segundo o padrão internacional ISO 8573-1.
Essa norma foi estabelecida em 1991, definindo equipamentos em classes de acordo com a concentração de óleo e impurezas no ar comprimido fornecido.
De lá para cá, as classificações foram revisadas algumas vezes, chegando na atual configuração – que tem a Classe Zero como maior grau de pureza.
Que tipo de solução tem o selo Classe Zero?
Compressores isentos de óleo
Também conhecidos como “oil free”, garantem que o ar comprimido não tenha qualquer tipo de contato com o óleo. Oferecem, portanto, risco zero de contaminação, além de outras vantagens, como:
- dispensam a utilização de filtros de óleo;
- utilizam menos peças de reposição;
- garantem menor perda de carga na linha;
- como ficam menos parado para manutenções, oferecem maior disponibilidade de funcionamento.
Atualmente, existem diversos modelos de compressores isentos de óleo disponíveis no mercado. É preciso avaliar qual tecnologia se adequa melhor à sua demanda. Não abra mão do selo Classe Zero, pois nem todos os fornecedores possuem essa certificação.
Tubulação de ar em aço inox
O material utilizado na tubulação também interfere na qualidade do ar comprimido. Por isso, não basta escolher um compressor isento de óleo: é preciso preparar toda a rede para atender às demandas da aplicação.
Na Atlas Copco, desenvolvemos a tecnologia Airnet Inox para essa finalidade. Basicamente, é uma tubulação de ar comprimido com alta resistência à corrosão, projetada para atender aos mais altos padrões de assepsia, sanitização e esterilização em aplicações sanitárias. Também possui o selo Classe Zero.