Entenda os principais fenômenos envolvidos em um processo de aperto e saiba como obter resultados mais precisos
Para determinar a solução mais adequada para cada aplicação, é muito importante compreender as variáveis da tecnologia de aperto. Basicamente, o objetivo é alcançar força suficiente para manter as juntas unidas – mas as variáveis que interferem no resultado não são tão simples de se determinar assim. O processo é determinado por:
- método de aplicação de torque: aperto manual, aperto automático, acionamento contínuo ou intermitente;
- método de controle de aperto: torque, ângulo, gradiente ou limite de escoamento;
- capacidades de controle e monitoramento: uma ferramenta ou sistema que possa monitorar os parâmetros controlados e não controlados fornecerá mais confiança ao processo e à qualidade da junta.
Confira a seguir nossa série de vídeos com o Especialista de Produto Paulo Vieira, que detalha cada um desses fatores envolvidos.
Os desafios mais comuns da tecnologia de aperto
Existem desafios comuns ao lidar com juntas parafusadas: parafusos desalinhados, parafusos altos, roscas danificadas, tamanho do parafuso errado, falta (ou excesso) de componentes e parafuso espanado são alguns exemplos.
Nesse vídeo, Paulo Vieira fala rapidamente sobre as consequências desse tipo de ocorrência, como perda de produtividade, geração de scraps e retrabalho, aumento dos custos de produção, comprometimento da qualidade do produto final e, consequentemente, a reputação da marca.
Torque e força de união: conceitos fundamentais
Entender sobre os fenômenos mecânicos que ocorrem no processo de aperto é o primeiro passo para garantir melhor desempenho na montagem de juntas parafusadas. Por isso, neste vídeo Paulo Vieira responde a perguntas como:
Na prática, o que é torque?
Quais as unidades de medida mais comuns?
Em que casos utilizamos parafusos para unir juntas?
O que é força de união?
Por que medir o torque?
Fenômenos mecânicos que precisam ser evitados
Na segunda parte sobre fenômenos mecânicos em processos de aperto, Paulo Vieira aprofunda três problemas comuns que comprometem o desempenho da operação, a durabilidade da ferramenta e a qualidade do produto final:
- o prevailing torque;
- o relaxamento de juntas;
- o overshoot.
Assista e confira também estratégias básicas e avançadas para evitar e corrigir esses problemas.
Veja demonstração no vídeo:
Sobre tipos de juntas e ferramentas mais indicadas
Os diferentes tipos de juntas aparafusadas exigem um tipo específico de ferramenta de aperto para cada aplicação, de forma a evitar erros de precisão e garantir a máxima ergonomia possível para o operador.
Aqui, são explicadas as características de cada tipo de junta, explorando os diversos tipos de ferramenta de aperto da Atlas Copco para diferentes necessidades.
Recursos de controle e monitoramento de torque e ângulo
Controle de aperto é um conceito bem mais amplo que o controle de torque. Afinal, apenas o controle de torque não garante que o parafuso está corretamente fixado à junta.
Existem outros fatores que interferem na qualidade e precisam ser monitorados para prevenir falhas como falsos OK, variações de componentes, erros do operador, variações do processo, parafusos altos, overshoot, entre outros.
No último vídeo da série, Paulo Vieira explica os níveis de controle que favorecem uma produção à prova de erros: controle de torque, controle de torque com monitoramento de ângulo e controle de torque e controle de ângulo – isso em ferramentas manuais.
No caso de ferramentas múltiplas, ele apresenta algumas estratégias avançadas de aperto sincronizado.
Os especialistas da Atlas Copco podem ajudar a identificar as ferramentas de aperto ideais de acordo com as demandas de cada aplicação. Entre em contato e tire suas dúvidas!
Paulo Vieira
Especialista de Produto