"Líderes que Inspiram": João Anastácio, Gerente Geral da Atlas Copco Vacuum Technique
Ele começou a enfrentar desafios profissionais desde cedo e usou cada aprendizado adquirido para se desenvolver
Na série de entrevistas "Líderes que Inspiram", compartilhamos as trajetórias, influências, motivações e os desafios dos Gerentes Gerais do Grupo Atlas Copco no Brasil.
João Anastácio recentemente tornou-se o Gerente Geral da Atlas Copco Vacuum Technique. Antes disso, trilhou um caminho cheio de desafios e aprendizados que o ajudaram a subir um passo de cada vez. Nesta conversa, ele conta um pouco sobre suas inspirações e valores que o fizeram ter foco e determinação para realizar seus objetivos.
Aproveite o embalo e confira esse bate-papo inspirador!
Vamos começar falando sobre sua história anterior à trajetória profissional. Conte-nos um pouco sobre suas origens, inspirações e motivações em sua infância e adolescência.
Eu nasci em São Paulo capital e morei grande parte da minha vida em Osasco. Tive uma infância muito simples, mas ao mesmo tempo muito ativa. Eu dividia o meu tempo entre atividades escolares e muitas brincadeiras de rua da época. Como perdi meu pai muito cedo, eu tinha por volta de 5 anos de idade na época, tive pouca referência com ele. Por outro lado, tive o privilégio de ter um tio que também era padrinho e foi uma grande referência para mim. Com ele, aprendi a ser uma pessoa correta, ter respeito pelas pessoas e também a me preparar para a vida com estudos e muito trabalho, ensinamentos que trago comigo até hoje.
Outra grande referência é a minha mãe. Uma mulher forte que, mesmo com todas as dificuldades que teve na vida, sempre trabalhou e conseguiu criar e educar cinco filhos com muito amor. Com ela, aprendi a importância do convívio em família, que somente com o trabalho eu poderia construir o meu futuro e, principalmente, aprendi a ser um ser humano melhor a cada dia.
Ao longo da minha vida, outras pessoas foram importantes para o meu desenvolvimento pessoal e profissional, mas certamente a influência da minha mãe e do meu tio reverberam até hoje na minha vida.
Como foi seu processo de desenvolvimento profissional? Do primeiro pensamento sobre o que você queria fazer até chegar aqui, qual foi a linha do tempo e os pontos mais marcantes?
O meu tio trabalhava na indústria. Era um excelente profissional que “aprendeu o ofício na raça”, segundo palavras do próprio. Ele sempre me incentivava a estudar e dizia que eu deveria fazer engenharia.
Cresci com isso na cabeça e, aos 14 anos, entrei no SENAI para iniciar a minha trajetória profissional. Foi o primeiro passo para eu trabalhar na indústria. Comecei fazendo cursos técnicos e depois graduação em engenharia. Depois de dois anos, tive que interromper o curso, pois não estava conseguindo conciliar com o trabalho da época.
Mesmo com essa dificuldade, nunca abandonei o foco de me formar. Continuei trabalhando duro para conquistar os meus objetivos e, mais para frente, me formei em Administração de Empresas. Foi um novo ciclo, em que também fiz diversos cursos na área de gestão e ganhei experiência nas áreas técnicas e comercial. Isso me fortaleceu como profissional e como pessoa.
Como começou sua história com o Grupo Atlas Copco? Quais marcos e lembranças especiais você tem dessa trajetória?
Eu iniciei a minha trajetória no Grupo Atlas Copco como Técnico de Campo, em março de 1998. Lembro-me de ficar muito motivado ao ver pessoas que já trabalhavam há mais de 20 anos na empresa e demonstravam entusiasmo e dedicação na execução de suas atividades. Isso me chamou a atenção e me fez ver como essa empresa era diferenciada, fato que eu pude confirmar ao longo desses 25 anos de história.
Sempre fui muito curioso em aprender coisas novas, gosto de assumir responsabilidades e sempre tive muita iniciativa para fazer as coisas acontecerem. Com esse comportamento, me destaquei muito rápido e sempre fui direcionado a resolver problemas técnicos e alguns conflitos com os nossos clientes. Essa postura me fez ser conhecido dentro da empresa e, aos poucos, as oportunidades foram surgindo.
Ao longo desses 25 anos, assumi diversas outras posições nas áreas técnica/operacional e vendas, até chegar como BLM da área de CTS e, mais recentemente, como Gerente Geral da Atlas Copco Vacuum Technique.
Tenho muito orgulho da trajetória que tive até aqui e tenho consciência que eu, assim como outras pessoas que tiveram uma trajetória parecida com a minha, somos referência de colaboradores responsáveis pela própria carreira no Grupo. Aqui todos têm oportunidades iguais de conseguir se desenvolver. Para isso é importante sempre ir em busca de conhecimento, trabalho duro, dedicação e paixão pelo que faz.
Sendo Gerente Geral de uma empresa da área industrial, pode nos contar um pouco de sua visão sobre as perspectivas desse mercado e o que isso oferece como oportunidade para o Grupo?
Como Gerente Geral da Atlas Copco Vacuum Technique sou responsável pelas marcas Atlas Copco, Leybold e Edwards. Tenho a responsabilidade de promover o desenvolvimento dos negócios com igualdade de condições para as três marcas.
É uma missão desafiadora. Isso me motiva pois sei que o time é muito competente e está disposto a enfrentar os desafios juntos. O potencial da área de negócios de vácuo é tão grande como o da área de compressores, mas ainda é pouco explorado, e sei que podemos crescer e nos desenvolver ainda mais nesse mercado.
De que forma os temas prioritários de eficiência energética e redução de CO2 se relacionam com o dia a dia de sua área? Como isso se apresenta como diferencial estratégico da Atlas Copco e como se traduz, na prática, para a sua equipe, clientes e para a sociedade?
O tema eficiência energética e redução de CO2 sempre foram pautas presentes em todos os produtos do Grupo Atlas Copco, e isso não é diferente na linha de negócios Vacuum Technique. Temos aqui diversos produtos que proporcionam aos nossos clientes a redução no consumo energético e sobretudo redução nas emissões de carbono, fato esse que contribui para a sustentabilidade do planeta e ajuda na construção de um mundo melhor para as gerações futuras.
Qual a sua visão sobre o seu papel e o dos líderes de sua equipe junto aos colaboradores que compõem esse time?
Sempre quando penso em liderança, lembro-me de um ditado do famoso consultor inglês, Simon Sinek. Ele dizia que “nossas empresas são feitas de pessoas, assim como as empresas de nossos fornecedores e nossos clientes são pessoas, então, se você não entende de pessoas, você não entende de negócios”.
Eu acredito muito nessa afirmação e posso dizer que sou apaixonado por lidar com pessoas. Gosto de conversar, de ouvir e de apoiar o desenvolvimento do time, e entendo que essa deve ser a postura de todo líder.
Ao longo de minha trajetória, tive líderes inspiradores e hoje trabalho para retribuir esse aprendizado ao meu time. Todas as conquistas que eu tive até hoje foi com muito trabalho de equipe e acredito fortemente que esse é o segredo do sucesso de qualquer empresa. Ter pessoas comprometidas e competentes no lugar certo.
Quem é João Anastácio fora do Grupo Atlas Copco? Pode compartilhar uma curiosidade sobre sua vida pessoal conosco?
Eu sou uma pessoa de hábitos simples. Gosto do convívio familiar e de amigos, sou fã da sétima arte, gosto muito de assistir a bons filmes com tramas envolventes e adoro ouvir uma boa música, preferencialmente MPB.
Algo que poucos sabem é que tenho dois hobbies. Um deles é pescar. Nesses momentos consigo relaxar e abstrair todas as atribulações do dia a dia. Também amo cozinhar. Gosto muito de reunir família e amigos ao redor de uma mesa ou de uma churrasqueira enquanto estou cozinhando, pois assim aproveitamos para colocar o papo em dia e dar boas risadas. E recomendo, pois isso faz bem para o corpo, para a mente e sobretudo para a alma.
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