Atlascopcosaurus: como os equipamentos industriais da Atlas Copco apoiaram a descoberta de uma nova espécie
Participação da empresa na pesquisa de fósseis de dinossauros rendeu novas descobertas e homenagens. Conheça esta história!
Já estamos habituados a ver equipamentos industriais da Atlas Copco sendo aplicados nos segmentos de óleo e gás, farmacêutico, alimentício, automotivo, entre tantos outros. O que poucos imaginam é que também utilizamos nossos produtos para apoiar estudos e empreitadas pouco convencionais, mas muito importante para favorecer novas descobertas.
Aqui neste blog contamos a história sobre como os compressores da Atlas Copco ajudaram montanhistas a desbravarem picos até então inalcançáveis. Agora vamos conhecer como outros equipamentos industriais da empresa foram essenciais para realizar escavações que trouxeram importantes descobertas jurássicas.
Do começo das escavações às descobertas surpreendentes
Tudo começa em 1980, quando os paleontólogos australianos Thomas H. Rich e Patricia Vickers-Rich descobriram fragmentos de ossos incrustados na rocha na região de Dinosaur Cove. Localizada no sudoeste da Austrália, perto da cidade de Victoria, a área é rica em achados fósseis.
A descoberta despertou o interesse de centenas de estudantes voluntários, paleontólogos e mineiros. Eles se uniram a Rich, que durante dez anos liderou pesquisas de escavação de fósseis na região e, em 1984, começou a fazer escavações no local.
A missão não era fácil. Os fósseis estavam incrustados em camadas de areia, lama e argila, que durante um período de mais de cem milhões de anos foram compactadas em rocha dura. Apesar das dificuldades, o time nunca desistiu e ainda encontrou apoio para superar o desafio.
O importante papel dos equipamentos industriais da Atlas Copco
Sabendo do grande potencial dos produtos, a Atlas Copco se envolveu nas escavações e contribuiu com equipamentos industriais e assistência especializada ao longo dos anos. A empresa disponibilizou compressores, perfuradores de diversos tamanhos e ferramentas pneumáticas.
Os equipamentos foram primordiais para a empreitada dar certo, pois as dificuldades eram grandes. Para liberar um quilo de osso de dinossauro foi preciso retirar aproximadamente 30 quilos de rocha dura.
Além de enfrentar a densidade e resistência de rochas que petrificaram os fósseis ao longo de milhões de anos, os cientistas frequentemente trabalhavam em túneis escuros e estreitos, que às vezes eram lamacentos e escorregadios. O trabalho foi ainda mais complicado pelo local da escavação estar próximo a um penhasco íngreme que descia até o mar.
Com o empenho das pessoas envolvidas e equipamentos industriais de primeira linha, a missão foi concluída com sucesso e rendeu descobertas e homenagens.
O nascimento do Atlascopcosaurus Loadsi
Vários fragmentos de ossos de espécies novas e totalmente desconhecidas foram descobertos durante as escavações. Os cientistas puderam deduzir que um deles era uma espécie herbívora que pertencia à família Hypsilophodontidae e viveu durante o início do período Cretáceo, há 100-120 milhões de anos. Seu comprimento era estimado de 2 a 4 metros e pesava cerca de 125 quilos.
Em agradecimento à assistência recebida, essa nova espécie recebeu o nome de Atlas Copco – Atlascopcosaurus loadi. Loadsi refere-se a Bill Loads, gerente da Atlas Copco em Victoria, que tomou a decisão de apoiar o projeto.
Descobertas que geram novos conhecimentos
As escavações em Dinosaur Cove patrocinadas pela Atlas Copco ainda resultaram em outra descoberta importante. Em 2009, Thomas H. Rich permitiu que alguns paleontólogos mais experientes estudassem uma parte dos fósseis escavados e eles pudessem identificar a quais dinossauros eles pertenciam. Descobriu-se que a forma típica de um dos ossos pertencia a uma espécie de tiranossauro, criatura que media cerca de 3 metros de comprimento e pesava 80 quilos.
Essa descoberta preencheu uma lacuna na história evolutiva do tiranossauro e refutou as teorias anteriores sobre esse tipo de dinossauro ter existido apenas no Hemisfério Norte. A nova descoberta mostrou que o tiranossauro tinha sido uma espécie global, mas que só se desenvolveu em um enorme carnívoro ao norte do equador.
Por aqui, seguimos nos inspirando com histórias em que a aplicação de nossos equipamentos industriais dá o apoio necessário para apoiar clientes e parceiros em suas missões quase impossíveis.